Ensino das ciencias
A “ transmissão cultural” (Pope e Gilbert. 1983que durante séculos dominou a educação, trouxe consigo a idade de que a primeira tarefa do educador e a transmissão da informação, gerais e valores que constituem as verdades de uma herança cultural.Assentando nesta premissa, os métodos de ensino utilizados conferem ao aluno o papel de receptor passivo da informação e enfatizam o valor da experiência no conhecimento. Não se colocam, neste cenário duvidas a cerca do conhecimento que os estudantes devem adquirir; não se põe em questão que, de uma forma ou de outra, esse conhecimento pode ser transferido do professor para o aluno (Glaserfeld, 1987). A hegemonia das idéias conexionista/ associacionista na psicologia e na educação, impregnadas de uma visão empiricista da ciência, reforçam esta concepção de aluno e de ensino/ aprendizagem.
A década de 60 é marcada por uma mudança no binômio psicologia /Educação, resultando num renovado interesse pelo processo/ indivíduo/actividade, O desenvolvimento deixa de ser visto como resultado da simples maturação biológica de um sujeito que disporia de uma faculdade inata para aprender, ou a mera influencia do meio que se insere ; antes é encarado como um conjunto de estruturas em permanente reorganização, resultante de ima interação entre individuo e o meio que o cerca. Este amplo consenso constitui a plataforma comum e o quadro referencial da posição cognitivista, embora no seu seio se alberguem diferentes pontos de vista.
A implicação directa, para o ensino, desta nova perspectiva e que este deixa de se centrar no professor para se centrar no aluno; deixe de se centrar nos conteúdos para se centrar nos processos da ciência ( Bruner , 1960). Estas idéias encontram – se consubstanciadas na inovação curricular de que e exemplo paradigmático o Biological sciences curriculum study que embora emergindo no Estados Unidos, ira “ revolucionar”profundamente