Ensino da Gramática de Língua Inglesa em Escolas de Idiomas
As escolas de idiomas, prestadoras de serviços de educação no que diz respeito à oferta de cursos livres, têm maneiras diferentes para a abordagem da gramática dentro de suas propostas.
Neste trabalho, analisamos a proposta de três escolas dentro de tais abordagens e, mediante a observação de algumas aulas, bem como subsequente cruzamento de dados sobre as abordagens apresentadas, cruzamos a informação que a escola oferta quando da venda de um curso e como a escola realmente aborda a questão da gramática em sala de aula.
No primeiro momento, aquele em que a informação a respeito do curso é concedida, antes do aluno definitivamente entrar em sala de aula, há variação de tal informação, dependendo do que a escola tem a pretensão de vender. Duas dessas escolas (aqui chamadas de “A” e “B”) afirmam usar a abordagem comunicativa (communicative approach), de modo que a aula seja baseada na habilidade oral e auditiva (listening e speaking). O desenvolvimento das demais habilidades dá-se por meio de inferência. No âmbito da gramática, o aprendiz de língua inglesa tenta “montar” suas próprias estruturas e concepções mediante exercícios que o levem ao reconhecimento desta determinada estrutura sem, necessariamente, serem formalmente apresentados a ela. Já a outra escola (“C”) diz trabalhar em moldes mais tradicionais, ensinando as devidas habilidades sem que uma sobreponha-se, necessariamente, à outra. A gramática é explicitamente apresentada, de modo que o aluno não tenha que, obrigatoriamente, desenvolver um determinado raciocínio lógico para entender a estrutura apresentada. Nas três escolas, nos foi afirmado que o aluno é capaz de produzir estruturas gramaticalmente corretas dentro das propostas apresentadas e que tais estruturas são, de maneira geral, facilmente apreendidas pelo aluno em questão. Todas as escolas afirmaram que, por meio das abordagens por elas adotadas, os alunos poderiam produzir