O ensino da língua inglesa no Brasil
1. Um breve histórico Em 1.809 a língua inglesa e francesa foram implantadas no currículo escolar brasileiro como disciplina obrigatória, por Dom João VI, para defender os interesses comerciais que Portugal mantinha com a Inglaterra e a França. O único método de ensino de línguas conhecido na época era o Método Clássico ou Gramatica-tradução. A LDB da educação nacional promulgadas em 1961 e 1971 diz ser obrigatório o ensino da língua inglesa nas escolas, porém esse ensino vem sendo tratado com indiferença, chegando até a ser excluído da grade curricular. Hoje, o ensino da língua inglesa pode ser oferecido em universidades, faculdades, escolas públicas e particulares, escolas de idiomas e internet.
2. Políticas, o panorama nacional, dilemas. No final da década de 1990, as autoridades educacionais afirmaram nos PCNs do ensino fundamental que o foco deve estar na leitura, porém, afirmam que pouquíssimas pessoas tem a oportunidade de usar a língua estrangeira como instrumento de comunicação oral, e atribui isso às condições precárias para o ensino da língua na sala de aula. Já nos PCNs do ensino médio, as autoridades sugerem um foco maior no ensino da língua inglesa, se concentrando no desenvolvimento integral da competência comunicativa do aluno. Podemos concluir que se preocupam mais com o ensino da língua inglesa para o ensino médio do que para o fundamental. Mesmo assim os alunos ainda não receberam nenhum ensino que pudessem levá-los ao desenvolvimento da competência comunicativa. O PCN também reconhece o ensino da língua inglesa como importância para a vida profissional, porém nada foi feito para esse propósito. A falta de recursos complica o desenvolvimento das quatro habilidades do aluno, como turmas numerosas e falta de professores habilitados. O ensino da língua inglesa nas escolas públicas tem-se limitado às regras gramaticais básicas, com frases curtas e que se repetem com o passar dos anos. Nas