Ensaio Acadêmico
Ler é conhecer dois lados da vida, é como enxergar aquilo que não se pode ver. Ao ler nos deparamos com o real e o irreal, conhecemos esse mundo e de quebra um que está presente, mas visto por poucos. O objetivo deste ensaio está no fato de demonstrar que a leitura não se aplica apenas em passar horas durante anos de uma vida ditando palavras, está em visualizar o mundo através da máscara que poucos conseguem retirar, e aqueles que as retiram estão mais próximos da liberdade que tantos questionam. Aglomera-se e desarticula-se a maioria que não conheceu a verdadeira aplicação da leitura, uma vontade que parece não percorrer a maioria dos leigos, delimita-se a leitura a um ditador e a leitura a um libertador.
Temos em um ditador a autodenominação de um leitor, ditar palavras, repetir a junção das letras e, por conseguinte repetir a junção das palavras. O ditador aprendeu no passado que manga é uma fruta, logo, ler em um texto “manga”, automaticamente relaciona-se a essa fruta. O mesmo ditador aprendeu que moral, é um conjunto de leis e normas que se aplicam em uma mesma sociedade e que pode ser indiferente em outra qualquer, logo, continuará assim. Habitua-se ao passo da identificação das palavras, sem nunca analisar o contexto em que se usa a mesma, os lados que se impõe no verdadeiro sentido, e se perde em pensamentos vividos no cotidiano e não se entende no seu real significado. Assim perde-se, fixa-se na vontade dos espertos e aproveitadores, aliena-se ao poder imposto.
Ousar, questionar, viver a realidade, mudar essa realidade, está no libertador o poder que na leitura se encontra, está na leitura a ampliação do mundo, o conhecimento do mundo, o complexo e vasto entendimento do libertador sobre o que se passa no mundo que se vive, sobre a opressão imposta ao ditador. O libertador segue seu próprio caminho, entende seu próprio conselho, conhece mundos e caminhos para se chegar aonde pretende, pode mudar o poder