Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, no dia 15 de junho de 1879 e morreu no ano de 1962, teve formação em medicina e atou grande parte de sua vida como psicólogo, político e filósofo. Grande estudioso da época trouxe contribuições acerca do psiquismo humano, seus mecanismos e relações mútuas, a partir de um panorama genético. Wallon teve grande participação em debates baseados na Educação, assim contribuindo com as críticas encontradas à educação tradicional daquele tempo. As contribuições de Wallon são conhecidas por seu valorizado trabalho sobre a Psicologia do Desenvolvimento, em trazer uma postura interacionista, por acreditar que o humano é formado não apenas por influências fisiológicas, mas também por influências sociais, o meio em que vive. Acreditava que entre o indivíduo e o seu meio exista uma unidade indivisível, assim como uma partícula de átomo. A sociedade nesse caso seria uma necessidade orgânica que determinaria seu desenvolvimento e como consequência sua inteligência. O seu estudo sobre o desenvolvimento cognitivo possuiu um eixo na psicogênese da pessoa completa, porém este começou a partir do desenvolvimento psíquico da criança. Acreditava que a pessoa tem de ser vista em sua totalidade, em todos os seus variados aspectos existentes, como por exemplo, o cognitivo, o afetivo e o motor. Lembrando que um não seria mais importante que o outro, e sim cada um em sua particularidade, ajudando assim na construção do próprio. Wallon entendia que a cognição estava aliada ao que ele denominava como campos funcionais: o movimento, a afetividade, a inteligência e a pessoa. As circunstâncias motoras atuavam como aquelas que primordialmente se desenvolviam e trariam contribuição na busca de um objetivo como na expressão de algo em ligação a outro indivíduo; a afetividade por sua vez atuaria como uma maneira de mediar às relações sociais encontradas através das emoções, e a inteligência relacionar-se-ia diretamente com as questões da