Engenheiro
Atualmente os motores de indução, sobre tudo, os do tipo gaiola de esquilo, são os mais usados, pois são extremamente robustos.
Os motores síncronos, antigamente, precisavam de uma alimentação DC e outra AC, pois somente na década de oitenta já se conhecesse a possibilidade de utilizar super imãs, feito de Neodímio, Ferro e Bromo (NdFeB), no lugar das bobinas para criação do campo magneto estático, antes disso, a únicas vantagens eram a sincronia entre motores ligados em paralelo e uma velocidade constante na rotação de seus eixos
A substituição do campo excitado por corrente, por um campo gerado por um super imã permanente permitiu que os motores síncronos se tornassem motores de alto desempenho, se tornando portanto, mais econômico. Ainda assim sua substituição não era vantajosa, pois embora usasse menos energia elétrica, necessitava de constante manutenção, principalmente nas escovas, uma vez que este motor recebia corrente no seu eixo através delas. Além do problema com as escovas, o motor síncrono requer métodos especiais para que seja dada sua partida, pois caso um motor síncrono seja ligado diretamente a rede, seu eixo irá girar hora sentido horário, hora ao contrario, fazendo o motor vibrar e, em seguida queimar, portanto, é necessário que se use um motor de partida ou um inversor de freqüência para acioná-lo. Para desligar um motor síncrono, também não basta apenas desconectá-lo da rede, é necessário que se use uma chave para conectar o motor a um banco de resistores, do contrário, uma alta tensão é gerada em seus terminais, podendo ser prejudicial ao motor.
Embora os motores síncronos apresentem grandes desvantagens relacionada a necessidade de manutenção e operação mais complexa que o motor tipo gaiola, somente com um motor síncrono que se consegue uma boa eficiência energética, sincronismo entre a rotação de motores diferentes e uma velocidade de rotação constante, que independe da carga.
Os motores de indução, são mais