Engenheiro de Alimentos
São as técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional atua em escala industrial, cuidando de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal. Seleciona a matéria-prima, como leite, carnes, peixes, legumes e frutas, e define a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens. Desenvolve e testa formulações, com a finalidade de determinar o valor nutricional de alimentos industrializados, seu sabor, sua cor e sua consistência. Desenvolve tecnologias limpas e processos para aproveitamento de resíduos. A indústria alimentícia é, sem dúvida, o principal campo de atuação desse engenheiro. Mas ele pode trabalhar, ainda, em indústrias fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos.
IMUNE A CRISES
É uma frase tradicionalmente ouvida no mercado: uma crise pode comprometer o desempenho de todos os setores econômicos, mas o de alimentos costuma ser poupado. A razão é óbvia: aconteça o que acontecer, todos precisam comer. De fato, o setor de alimentos é um dos que apresentam maior crescimento e estabilidade no Brasil. Diferentemente de outros setores industriais, esse não foi pela crise econômica mundial. A vacina é o mercado consumidor interno: a ascensão econômica de 30 milhões de brasileiros para a classe média levou as indústrias a investir em segmentos mais populares, o que aumenta a oferta de emprego, não apenas para engenheiros de alimentos, mas também para aqueles de formação mais curinga, habilitados a trabalhar diretamente nas linhas de produção, como engenheiros industriais e de produção.
MERCADO DE TRABALHO
A crise econômica deflagrada em 2008 deu uma freada no mercado. Mas, a partir de 2010, a área voltou à alta acelerada. E, sem contar os recuos momentâneos, o mercado se mantém, graças às mudanças de hábitos alimentares dos brasileiros, na busca de