Enem colocado à prova

FOLHA DE REDAÇÃO
Estudante: Natasha de Figueiredo Janini
Unidade: Minas Gerais
Cidade: Varginha

NÍVEL POR COMPETÊNCIA
NOTA
RESERVADO AO CORRETOR
COMP. I
COMP. II
COMP. III
COMP. IV
COMP. V

1. O Enem colocado à prova Oportunidades devem ser oferecidas pelo Estado para que os alunos das escolas públicas superem as falhas de sua formação. Nesse contexto, surge o Enem como ação afirmativa que permite a universalização do Ensino Superior, visto que é um vestibular unificado que dispõe de um leque de cursos e universidades em todo o Brasil. No entanto, a ausência de melhorias no Ensino Médio e a dificuldade de acesso à Universidade Pública, incoerentes aos objetivos do exame, levam à necessidade de uma análise desse sistema. Universalizar não é meramente aumentar o número de alunos que participam do exame, mas também o de vagas no Ensino Superior. Verifica-se que a quantidade de pessoas que fazem o Enem é desproporcional a de lugares disponibilizados pelo sistema. Logo, nota-se que o Estado ainda não apresentou condições de manter instituições públicas que atendam à demanda dos estudantes e promovam sua total acessibilidade. O constante baixo rendimento dos alunos nas avaliações nacionais é outra questão preocupante. Não se vê melhorias no Ensino Médio. Pelo contrário, os resultados do último Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, mostraram que a qualidade desse nível de ensino piorou no Distrito Federal e em mais oito estados brasileiros. Segundo Luiz Freitas, especialista em avaliação da Unicamp, isso se deve em grande parte ao estreitamento curricular causado pelo Enem. Uma vez que o exame cria uma tradição que influencia de forma limitadora o trabalho pedagógico, perde-se a possibilidade de possuir de fato uma boa educação: “no mundo de hoje é preciso ir além da habilidade cognitiva. Só sobreviverá quem inovar” conclui. Em virtude disso, nota-se