Emulsoes
EMULSÕES
Autora: Chrislane Pires Lisbôa Professor: Watson Loh
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Emulsões
1- Origem do estudo e definição O estudo sobre emulsões surgiu devido ao fato de ser um sistema comumente encontrado nos dia-a-dia real do mundo, assim como outras misturas. Elas ocorrem em todos os lugares da vida diária e por isso os investigadores se viram na obrigação de lidar com esses tipos de sistemas. 1 Tabela 1. Possíveis misturas na natureza. 1 Misturas possíveis Sólidos em sólidos Sólidos em gases Sólidos em líquidos Gases em sólidos Gases em líquido Líquidos em sólidos Líquidos em gases Líquidos em líquidos Denominação Conglomerados rochosos Fumaças, nuvens empoeiradas Dispersões coloidais, lamas Espumas isoladas Espumas Manteigas Névoas Emulsões
Quando dois líquidos imiscíveis são colocados em contato, existe a tendência para um dos líquidos tornar-se disperso no outro, na forma de glúbulos finitos, desde que haja alguma força mecânica atuando. Quando retirada, no entanto, os dois líquidos puros irão se separar. Chama-se emulsão aos sistemas que assim persistem por um período de tempo razoável (poucos segundos a vários anos). 1 _ Algumas vezes é necessário que a emulsão possua estabilidade por um longo período; _ outras vezes, é necessário reduzir sua estabilidade para que sejam “quebradas” em alguns processos dinâmicos, onde as mesmas causam problemas. A fase dispersa é chamada fase interna e a fase contínua é chamada fase externa. São usualmente referidas como sistemas óleo/água (o/a) quando a fase interna não é a água, sendo esta a fase contínua. O inverso é o sistema água/óleo (a/o), deixando claro que nesta linguagem considera-se “óleo” praticamente todos os líquidos hidrofóbicos não polares e “água” os líquidos hidrofílicos altamente polares. 1 A princípio, as fases óleo e água seriam compostas de apenas de uma substância, no entanto, a verdade é que cada uma das fases costuma conter vários “componentes”.