Empresa humanizada

Empresa humanizada * Consumismo X Ecossistema finito A revolução industrial trouxe um conjunto de mudanças tecnológicas e gerou com isso um grande impacto no processo de produção, a era da agricultura foi superada, o trabalho humano foi modificado pelas máquinas. A revolução industrial trouxe consigo a era da produção em massa, produtos são produzidos aos milhares e toda essa montanha de produtos deve ser escoada, consumida. O consumo por sua vez é o coração do sistema. O desenvolvimento das tecnologias de informação a globalização e seus reflexos na propaganda estimulam no comportamento individual um consumismo irrefletido, nem sempre consumimos o que precisamos, consumimos o sentimento de estar inserido num grupo que pode consumir determinadas marcas. Dentre as tantas conseqüências do consumo irrefletido, tais como alienação, exploração do trabalho, multiplicação de supérfluos, grande quantidade de lixo, gostaria de destacar os impactos que esse consumismo trás ao meio ambiente, a grande demanda faz com que as organizações produzam a todo vapor sem se importar com a finitude dos recursos naturais sem ter uma visão sistêmica dos desastres que podem causar. Nas ultimas décadas começou a se pensar sobre a finitude desses recursos, sobre a questão energética, sobre a emissão de gases na atmosfera, sobre a temperatura do planeta, tais questões podem até passar despercebidas tendo em vista que alguns fatos se tornaram rotina, e já não parecem alarmar tanto, e o que comenta Sylvia Constant Vergara e Paulo Durval Branco em seu artigo, Empresa humanizada: a organização necessária e possível: “Como parte dessa rotina, ao final do dia de hoje, deixaremos de contar com cerca de 100 espécies animais e vegetais, muitas das quais sequer chegamos a conhecer, o que representa um ritmo 50 a 100 vezes maior do que o observado em condições normais de equilíbrio natural (ONU, 1998). Nossa atmosfera terá recebido algo em torno de 2,7 mil toneladas de