Emprego
Quando o emprego falta, o homem é posto à prova e sujeito a pressões psicológicas gravíssimas, para além de todas as consequências económico-financeiras que um desemprego prolongado provoca no seio familiar e na própria sociedade.
Além disso, uma sociedade com desemprego não está a optimizar os seus recursos, pelo que não gera a riqueza que seria capaz, se todos os seus recursos estivessem a ser aproveitados.
O desemprego é um custo para a sociedade. Para além de todos os custos sociais associados ao desemprego, há uma perda de riqueza que daria origem a uma distribuição de rendimentos sob a forma de salários, lucros, rendas, juros e impostos. E esta distribuição de riqueza daria origem a contribuições para a Segurança Social e para os cofres de Estado sobre a forma de impostos como o IVA, o IRS e IRC.
Quando se fala em desemprego há uma tendência para se analisar o fenómeno apenas numa perspectiva económica, quando na realidade, as consequências também são sociais e sentidas muito intimamente por cada ser humano.
O ser humano é por excelência, exigente e ambicioso. Procura alcançar sempre mais e sonha alcançar um padrão de vida confortável que lhe permita conseguir alguns recursos financeiros suficientes para uma família, um lar, um carro e com alguma sorte e trabalho, uma casa seria daquelas coisas das quais não estaria disposto a abdicar. Mas para o conseguir, é certo que necessitará de um emprego que lhe dê estabilidade financeira e lhe dê hipóteses para o sucesso material e emocional. Por todas estas razões, um emprego não interfere apenas com o lado financeiro de um indivíduo mas também com o seu lado emocional.
O desemprego pode acarretar problemas emocionais e psicológicos, para além dos problemas