Empreendorismo social
Existe devido a falha dos governos, que não conseguem suprir as necessidades da população. Esse tipo de empreendedorismo é uma intervenção social e ocorre quando alguém trabalha em inovação social para o benefício de certo público, por vezes sem fins lucrativos. Pensam em desenvolvimento social, econômico, comunitário e em qualidade de vida, resolvem problemas sociais e ambientais, criam novos procedimentos e serviços, transformam a comunidade através de parcerias, entre outros. Empreendem programas que funcionem e estejam disponíveis as pessoas, para que estas não fiquem tão dependentes do governo ou de caridades, ainda que parcerias possam ser feitas (estimulam a população a participar da política), inclusive com o setor privado. A pessoa pode trabalhar em negócios éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários, comunitários, etc.
Esse tipo de empreendedor combina a paixão por uma missão social (a riqueza fica em segundo plano, sendo apenas um meio para um determinado fim) com disciplina, inovação e determinação. O empreendedor social se inconforma com as injustiças sociais e toma uma atitude. Porém, ele não age sozinho, mas através de uma comunicação transparente, procura buscar soluções junto a comunidade.
Empreendedorismo não é responsabilidade social: pois este se refere as atividades internas e externas de uma empresa pensando nas necessidades da comunidade mas que, ainda assim, tem foco no mercado e visa agregar valor estratégico. Também não se refere ao empresário que investe no campo social, ação que pode ser considerada responsabilidade social e até caridade, solidariedade assistencialista.
Exemplos
Empreendedorismo social aplicado a enfermagem: Florence Nightingale (1820-1910) foi uma conhecida enfermeira inglesa que agiu em uma guerra europeia por território atendendo soldados feridos. Ela não trabalhava sozinha e treinou outras mulheres para ajuda-la. A noite, ela fazia rondas em busca de quem precisasse