Empreendedorismo Corporativo

1. INTRODUÇÃO
Na busca por inovações nos modelos de gestão de seus negócios ou de criação de novos produtos para se tornarem mais competitivas no mercado, as corporações têm, cada vez mais, apostado e direcionado suas atenções e estratégias de ação para a cultura do intra-empreendedorismo.
Uma empresa cuja cultura empreendedora é aplicada tem líderes que incentivam e estão constantemente atentos aos colaboradores que apresentam valores como: o comprometimento, a iniciativa própria, comportamento pró-ativo e social, constante geração de novas idéias e a orientação ao cliente. São valores sobre os quais se sustenta o empreendedorismo. O papel dessas empresas é, com o engajamento dos gestores, reduzirem questões burocráticas, desfazer barreiras hierárquicas, identificar talentos, estimulá-los e dar suporte ao fruto da competência empreendedora: a criação de idéias.
Em 1925 Richard Drew, técnico de produção da 3M, observou a dificuldade que os técnicos de pintura da empresa tinham ao retirar o esparadrapo que isolava as partes dos automóveis que não seriam pintadas, que ficavam com falhas na pintura. A partir daí, estudou e testou diversas colas adesivas de menor aderência e que reduzissem os danos causados aos carros, dando origem a fita adesiva. Por motivação própria e na tentativa de ajudar o pessoal do departamento no qual tinha interesse em atuar, Drew criou uma das invenções que até hoje, e apesar de toda a tecnologia, continuam úteis à sociedade. Além disso, incentivou os diretores da 3M a adotarem uma política jamais justificada para a sua época: a possibilidade de os empregados reservarem parte do seu período no trabalho para se dedicarem a outras atividades diferentes de suas atribuições e daquilo que vos foi solicitado.
A estas e outras práticas de gestão que estimulam as pessoas a empreenderem e gerarem idéias para as organizações onde trabalham, o americano Gifford Pinchot deu o nome de Intra-empreendedorismo. Termo criado em 1978, como abreviatura