Empowerment: pessoas com poder na organização
A centralização de tarefas, do poder de decisão, nas mãos de um único indivíduo, conduz inevitavelmente à desmotivação das pessoas, que entendem que jamais terão suas habilidades e capacidades reconhecidas, gerando-se assim um grande entrave à expressão da criatividade. O Empowerment, como nova forma de pensar a gestão de recursos humanos, consegue romper com esse quadro, permitindo saltos qualitativos, pois busca a parceria entre chefias e subordinados em contraposição ao modelo antigo de gestão, viabilizando o crescimento das pessoas e, por conseqüência, da organização.
Conceito:
É uma tecnologia de gestão de pessoas, “empoderamento” (termo utilizado em países de língua portuguesa, exceto o Brasil), é a criação ou fortalecimento do poder decisório nas mãos das pessoas da organização, concedendo a elas oportunidades de participar ativamente do processo de tomada de decisão.
Muito da nova literatura sobre gestão de pessoas advoga que os funcionários de linha de frente tenham graus crescentes de controle sobre seu trabalho. De fato, na medida em que as atividades de alto contato vão se tornando menos repetitivas, maiores graus de autonomia são demandados. Na verdade, mesmo para atividades repetitivas, é necessário que os funcionários tenham pelo menos algum grau de autonomia para agir em situações de exceção, quando se cria, por exemplo, uma situação de cliente insatisfeito que necessita ser recuperado. Evidentemente, o grau de autonomia e empowerment será dependente da função do trabalho executado.
O empowerment é usualmente considerado mais do que autonomia do trabalho. Ao considerar que autonomia significa dar ao pessoal a habilidade de mudar a forma de fazer o seu trabalho, empowerment significa dar ao pessoal autoridade para fazer mudanças no trabalho em si, assim como na forma como ele é desempenhado.
Castro (1994), oferece-nos uma definição que reforça esse conceito. O autor afirma que o termo Empowerment