empirista
O conhecimento parte da Experiência
O processo de conhecer em si mesmo passou a ser investigado e discutido intensamente por boa parte dos principais filósofos, entre os séculos XVII e XVIII.
Processo de Conhecer
As duas principais vertentes que se destacaram no início dessa discussão foram:
- A racionalista: defendia a tese de que o conhecimento obtido pela razão é mais confiável do que aquele que se obtém pela experiência sensível;
- A empirista: baseada na tese de que qualquer conhecimento se origina, em ultima análise, da experiência.
Immanuel Kant entrou nesse debate, realizando uma espécie de síntese das duas correntes em sua doutrina apriorista.
Ideias Inatas
O início desse debate esteve vinculado ao pensamento de René Descartes, um dos seus principais argumentos para justificar sua posição era a suposição da existência de ideias fundadoras do conhecimento, as ideias inatas.
Trata-se de ideias que teriam nascido com o sujeito pensante e que, por isso, dispensariam a percepção de um objeto exterior para que se formassem no pensamento.
Os principais defensores do inatismo: Platão, na Antiguidade, e Santo Agostinho, na Idade Média, além de Descartes, na filosofia moderna.
Reação empirista
A filosofia cartesiana provocou forte reação de vários pensadores que passaram a defender a tese oposta, de que o processo de conhecimento depende da experiência e dos sentidos. Assim surgiram diversas doutrinas modernas empiristas os principais defensores de gnosiologias empiristas encontram-se Aristóteles, na Antiguidade, e Santo Tomás de Aquino, na Idade Média.
O palco inicial do empirismo moderno foi à Inglaterra, onde grande parte da burguesia, a partir do século XVII, conquistou o poder econômico, o poder político e ideológico, impondo o fim do absolutismo monárquico, durante a Revolução Gloriosa. Essa ascensão da burguesia pode estar relacionada ao empirismo e no plano sociopolítico ou liberalismo.
Entre os principais representantes do