Emotivismo
Segundo esta teoria os juízos morais não têm valor de verdade, ou seja, não têm propriedade de ser verdadeiros ou falsos. Os juízos morais não exprimem qualquer tipo de facto, não comunicam qualquer verdade ou falsidade – nem sequer verdades ou falsidades relativas a indivíduos.
Defende que os juízos morais dependem da perspectiva de cada sujeito. Os juízos morais são apenas expressões de emoções que servem para influenciar as emoções dos outros.
Razões para aceitar o emotivismo: * Os juízos morais não são verdadeiros nem falsos, por isso segundo o emotivismo não existe a ideia de que certos comportamentos são bons porque os consideramos assim. * No que diz respeito à educação moral, esta não consiste em deixar as crianças orientarem-se pelo que gostam ou não, mas em influenciar as suas emoções através do exemplo pessoal, de recompensas e de castigos, levando a sentimentos de culpa e de mérito. * Segundo o emotivismo o debate racional faz todo o sentido, embora não exista o ponto de vista verdadeiro, o debate racional tem como objectivo fazer os outros mudarem as suas emoções. * Outro argumento a favor é o da parcimónia. Uma teoria parcimoniosa é aquela que explica o que tem a explicar sem introduzir complicações desnecessárias. O emotivismo é uma teoria bastante simples: os juízos morais são apenas a expressão das emoções, são exclamações sem qualquer valor de verdade. Objecções ao emotivismo: * Os juízos morais que fazemos nem sempre estão de acordo com os nossos sentimentos de aprovação ou reprovação, pois por vezes podemos fazer um juízo moral, mas ter emoções no sentido contrário. * Os juízos morais nem sempre exprimem emoções. Pois muitas vezes os juízos morais resultam da reflexão acerca de determinados assuntos, de conclusões a que se chegou através da argumentação.
* O emotivismo atribuiu um papel demasiado modesto à razão. Se o emotivismo for verdadeiro, nos debates