Fluxo de caixa
1. Introdução
O atual cenário econômico brasileiro propicia pouca estabilidade para empresários, em especial para os pequenos e médios empreendedores, provocando, assim, uma nova configuração dos modelos de decisão e, consequentemente, do gerenciamento das empresas. Esta nova configuração compreende estruturas horizontalizadas. Por conseguinte, os gestores necessitam de informações que lhes dêem suporte em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, na execução das atividades ou na avaliação de desempenho dos gestores e análise do resultado. Diante disso, torna-se relevante o papel da Contabilidade, enquanto provedora de informações para o processo de tomada de decisões dentro da empresa, bem como aos usuários externos, o que envolve, além dos procedimentos tradicionais, a análise e comunicação das informações, por meio de relatórios, de acordo com as necessidades da organização. O sistema de informação de uma organização deve ser configurado de forma que contemple as necessidades informacionais dos gestores. Sendo a contabilidade responsável por gerir o sistema de informações, deve preocupar-se não apenas em atender as necessidades dos gestores, mas também com o aspecto da utilidade das informações geradas. O Conselho Federal de Contabilidade, através da NBC-T1, que trata das características da informação contábil, apresenta os atributos da informação contábil para que esta seja considerada útil: “confiabilidade, tempestividade, compreensibilidade e comparabilidade”. Para alcançar tais atributos, cabe ao profissional da área contábil gerar informações verossímeis, completas e pertinentes quanto ao conteúdo; em tempo hábil; apresentadas de forma clara e objetiva; e comparável ao longo do tempo. Neste sentido, as informações propiciadas pela contabilidade à gestão das organizações