Faz sentido dizer que um juízo moral é verdadeiro e que outro é falso?
Neste texto iremos analisar duas teorias que envolvem valores morais, a teoria do subjectivismo moral e a teoria do emotivismo. Ambas as teorias terão os seus prós e contras expostos e no final deste texto eu darei a minha opinião em relação a esta questão.
A teoria do subjectivismo moral começa por dizer que o certo e o errado dependem dos sentimentos de cada um e que os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade depende da perspectiva do sujeito que faz o juízo. Os factos morais são subjectivos pois só dizem respeito aos sentimentos de aprovação ou reprovação das pessoas. Muitas pessoas sentem-se inclinadas a aceitar esta teoria pois torna possível a liberdade e promove a tolerância entre pessoas com diferentes ideais.
Apesar de parecer uma boa teoria sobre os juízos morais esta teoria tem várias objecções, entre elas o facto de permitir que qualquer juízo moral seja verdadeiro, o que por sua vez torna a ética num domínio completamente arbitrário. Por exemplo imagine-se que um homem acha que todas as crianças devem aprender a manejar armas e a ter uma educação militar desde uma idade muito precoce, com argumento de que seria para a defesa nacional. Para este senhor armar crianças e ensiná-las a matar parece ser algo bom, mas a grande maioria das pessoas veria nesta situação aquela que das crianças-soldado no continente africano, e do ponto de vista da ética treinar uma criança para matar é algo errado, que por sua vez viola também os Direitos Internacionais da Criança. Esta teoria também nos compromete com uma educação moral que diz que devemos apenas ensinar a agir de acordo com os nosso sentimentos, o que por sua vez