Emigração nos açores

Escola Secundária Manuel de Arriaga

A emigração nos Açores

Desenvolvimento Pessoal e Social

Realizado por:

Professor:
Ano letivo: 2011/212

Horta, 24 de Maio de 2012

Índice

Introdução
A emigração caracterizou historicamente a vida portuguesa e desenhou de forma incontornável a personalidade das ilhas.
Crê-se que a origem da emigração açoriana terá sido no inicio do povoamento de acordo com o que apontam os investigadores.

Os períodos de maior emigração nos Açores Nos Açores, terra da emigração desde os tempos mais recuados, o maior fenómeno emigratório deu-se a partir de 1957, depois da erupção do vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. Num gesto de solidariedade o Canadá “abriu portas” às vítimas do vulcão e mais tarde a todos os açorianos. O número de emigrantes açorianos:
Entre 1866 e 1997, o número de emigrantes açorianos rondou os 440 000. Entre 1866 e 1880, a média anual foi ligeiramente inferior a 2 000 pessoas, quantitativo que passa para cerca de 3 700 entre 1880 e 1890 e de 3 900 desta última data até ao final de oitocentos. Nos primeiros 20 anos deste século a média anual de saídas cifra-se nos 4 700 emigrantes.
Os quantitativos são bem distintos entre 1924 e 1951, como todos sabemos, da ordem dos 12 700 para o conjunto do período, com uma média anual da sensivelmente 450 pessoas. A situação vai-se alterando ao longo da década de cinquenta e princípio de sessenta, nas quais a emigração ultrapassa no conjunto dos anos as 50 000 pessoas, o que determina uma média de mais de 3 800 por ano, valor ligeiramente inferior ao que encontrámos no início destes século e muito próximo do que se verificava nas duas últimas décadas de oitocentos.

Nos dez anos seguintes - 1966 a 1975- o volume emigratório atinge o seu valor mais alto, com uma saída anual da ordem as 10 800 pessoas, um total de