Situação das mulheres no nosso país
Tema: A situação das mulheres no nosso País.
Título: Ética e igualdade, uni-vos, vós não tendes nada a perder a não ser vossa história obscura.
A mulher (desculpem-me pela intransigência por revelar um expoente da “funcionalidade justa”, segundo Platão, de brusca forma politicamente incorreta) sempre fora considerado um ser inferior. Sendo “apenas” imperativa sua participação na reprodução [para a “fabricação” de homens], no trabalho doméstico, nos cuidados para com os filhos e, obviamente, em sua submissão diante o mundo. E devemos isto, relacionando-o melhor a atualidade, ao nosso querido filósofo francês Jean-Jacques Rousseau com seus impulsos decisivos para o desenvolvimento de posições hierárquicas.
Desde tempos remotos; tempos de doutrina cristã (onde se pode observar a influência desta para com a “ordem sagrada”, onde, como a mulher é, por excelência/natureza, um ser indisciplinado, corrompido, oblíquo aos desejos mais perversos, inclinado ao pecado, deveriam, indiscutivelmente, serem tratadas como infames inferiores, limitadas, dependentes e restringidas); e, mais recente, tempos de “liberdade, igualdade e fraternidade”, a mulher fora objeto de depreciação, fonte de pecado, subordinada – não exclusivamente – a ordem ética vigente, etc. E, quando, neste mesmo tempo caracterizado pelo nascimento de um “filho bastardo” da Revolução Francesa (refiro-me ao enérgico e soberano Capitalismo), surge uma oportunidade para a construção de uma força motriz para ascender o descontentamento – a par, “somente”, da maioria das mulheres – da mulher diante do “Universo puramente másculo”, surgem grupos ora “utópicos” demais, tal como a feminista Simone de Beauvoir e suas seguidoras, ora ingênuos demasiadamente, como àqueles que fazem alusão contemplativa e mitificada a “mulher-perfeita” (tida como mãe superprotetora, à mama italiana, à kenbo japonesa, á mutter alemã). Deixando em plena