Embriologia do estomago e esofago
O intestino primitivo forma-se durante a 4ª semana, quando as pregas cefálica, caudal e laterais incorporam a porção dorsal do saco vitelino no embrião.
O tubo digestivo esta fechado na sua extremidade cranial pela membrana bucofaríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal no início da quarta semana. Posteriormente, as membranas bucofaríngea e cloacal se rompem e estabelecem a comunicação do tubo digestivo com o exterior do embrião.
O tubo digestivo é revestido na sua maior porção pelo endoderma, exceto nas suas extremidades – a cavidade bucal primitiva e a cavidade anal – que são revestidas por ectoderma. O epitélio das extremidades cranial e caudal é derivado do ectoderma do estomodeu e do proctodeu, respectivamente. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestório. O endoderma especifica informações temporais e posicionais essenciais para o desenvolvimento do intestino. Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâcnico que circunda o intestino primitivo.
Ele divide-se em: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior.
INTESTINO ANTERIOR
Os derivados do intestino anterior são: * Faringe primitiva e seus derivados; * Sistema respiratório inferior; * Esôfago e estômago; * Duodeno, proximal à abertura do ducto biliar; * Fígado, aparelho biliar e pâncreas
DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO
O esôfago se desenvolve a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. A separação da traquéia do esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico.
Inicialmente o esôfago é curto, mas ele se alonga rapidamente e alcança o seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e sua suas glândulas são derivados do endoderma. O epitélio prolifera e oblitera (obstrui), parcial ou completamente, a luz; entretanto a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final da oitava semana.