Estudo decaso
Assistir o neonato portador de Hérnia diafragmática congênita e atresia de esôfago e sua família, é um desafio para toda a equipe de saúde envolvida com o período pré-natal e com os cuidados que englobam o nascimento; sobretudo, para os envolvidos com os cuidados de alta complexidade na UTI neonatal, bem como seu acompanhamento na alta.
O papel da enfermagem nos cuidados pré, trans e pós operatórios é de grande importância no tratamento, que deve ser humanizado.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Atresia esofágica
A atresia esofágica é uma anomalia congênita, onde ocorre estreitamento ou completa obstrução do lúmen esofágico. O esôfago superior não se conecta ao esôfago inferior e estômago. É resultante de um processo embrionário mal formativo.
Estudo clínico e radiológico (Semiologia e Semiótica): (sintomas e sinais) Para BOERS e POTTS, o recém-nascido que sufoca e respira com dificuldade – em que o nariz e a boca são obstruídos por secreções excessivas, tem uma atresia esofágica até se provar o contrário.
Há, porém, elementos colhidos, quer antes do nascimento, quer à nascença que podem fazer pensar em atresia do esôfago.
A única forma de eliminação do líquido amniótico segregado pelo epitélio amniótico é a deglutição fetal. Várias vezes tem sido demonstrado que substâncias injetadas no saco amniótico, podem ser encontradas, mais tarde no estômago e intestino do feto
O diagnóstico apoia-se em sintomas de presunção que sinais de certeza podem rapidamente confirmar. Fazer o diagnóstico de atresia esofágica antes do 3º ou 4º dia deve ser o objetivo a atingir por todo aquele que lida com o recém-nascido.
A literatura, porém, pode levar-nos a conclusões errôneas. HAIGHT, por exemplo, obteve o seu primeiro sucesso cirúrgico num recém-nascido operado ao 12º dia. Certas estatísticas mostram melhores resultados, para crianças operadas com vários dias de idade, do que em crianças operadas