Anomalias do sistema digestório citologia
Malformações do Esôfago
Malformações no nível do esôfago podem estar vinculadas a formação do sistema respiratório. São elas:
Atresia Esofágica: Consiste em uma obstrução parcial ou completa do Esôfago, ocorre em um de cada 3000 a 4500 bebês nascidos vivos sendo 1/3 dos bebês afetados prematuros. Pode ocorrer como uma anomalia isolada, mas freqüentemente está associada à fístula traqueoesofágica. A causa dessa malformação é um desvio do septo traqueoesofágico para uma direção posterior, mas também pode resultar da falta de recanalização esofágica durante a vida embrionária. O diagnóstico dessa anomalia é feito durante o período pré-natal, identificado por ultra-sonografia por apresentar diminuição ou ausência da bolha gástrica, associado ao aumento de líquido amniótico. O feto fica incapaz de degluti-lo e o fluido não passa para o intestino, onde seria absorvido e transferido através da placenta para o sangue da mãe. O tratamento é feito por cirurgia de reconstrução do trânsito do tubo digestivo.
Estenose Esofágica: A Estenose Esofágica é um estreitamento do Esôfago que impede a progressão normal de salive e/ou alimentos, decorrente da recanalização incompleta do esôfago durante a oitava semana de desenvolvimento ou da não formação de vasos sangüíneos na área afetada. Esta anomalia pode ocorrer tanto na porção superior, quanto na porção média e inferior do Esôfago. Manifesta-se por disfagia, dor na deglutição, acúmulo de alimentos e secreções que podem voltar para a boca (regurgitação) ou para a via aérea superior e seu diagnóstico é feito por endoscopia digestiva ou por estudo radiológico. Lesões intrínsecas podem ser tratadas por dilatações através da endoscopia e lesões malignas são tratadas por cirurgia.
Malformações do Estômago:
Estenose Pilórica Hipertrófica Congênita: Consiste em um espessamento do Piloro, região do esfíncter distal do estômago. Ocorre por hipertrofia das fibras musculares, que resulta em um grave