Atresia
Este trabalho vem descrever de forma geral o que é atresia de esôfago congênita em neonatos, como se dá sua formação, diagnósticos e tratamento. Será brevemente revisada a anatomia do esôfago para que possamos compreender em que porção deste órgão acomete esta malformação e outras anomalias associadas, quais consequências ela traz para o recém-nascido e sua alimentação, uma função vital para sua sobrevivência. Irei comentar e explica sobre a fisiopatologia da anomalia, cuidados de enfermagem, sinais e sintomas, tratamento medico, diagnósticos, manifestações clínicas e restrições gerais, bem como, o período pré e pós-cirúrgico com suas possíveis complicações. E por fim, o primordial papel do enfermeiro na assistência ao recém-nascido para detectar ainda na sala de parto a inviabilidade de passar a sonda orográstrica oque indica uma possível anomalia. Já no pós-diagnóstico, fazem-se cuidados especializados de enfermagem para que o sucesso no tratamento seja alcançado e o esclarecimento sobre a anomalia, seguida de orientações aos pais, possibilite a continuidade efetiva da recuperação pôs alta.
1. ANATOMIA DO ESÔFAGO
O esôfago é um órgão tubular com função primária no feto de propulsar líquido amniótico e posteriormente ao nascer, de conduzir por meio de contrações o alimento da laringe até o estômago. Este tubo é formado por uma camada fibrosa, muscular e mucosa. Sua porção proximal encontra-se localizado posteriormente a traqueia e sua porção distal mais próximo à aorta descendente, passando pelo diafragma através do orifício hiato esofágico e terminando na parte superior do estômago. Está divido em três porções: cervical, torácica e abdominal. Sendo a torácica subdividida em terço superior, médio e inferior. No recém-nascido, seu tamanho varia de 8 a 10 cm de comprimento, duplicando durante os primeiros três anos de vida.
2. EMBRIOLOGIA
Inicialmente, à somente um único tubo endodérmico comum ao intestino e