Em que mundo viveremos?
Trata-se da entrada da humanidade numa nova era, e pois de pensar uma mudança histórica decisiva, planetária, mas perceptível na vida de sociedades em que a objetividade e a subjetividade separavam-se- de um lado, o universo da economia, dos mercados, da razão instrumental, da ciência e das tecnologias e, de outro, o universo das identidades, das comunidades, das afirmações culturais.
A noção de mundialização
Processo histórico, com incidência política, econômica, cultural, tecnológica, etc., acelerado na segunda metade do século XX, que representa a consciência de que os fenômenos se apresentam inter-relacionados, independentemente das fronteiras territoriais, das diferenças étnicas ou linguísticas, etc.
Para este fenômeno terá contribuído uma série de fatores, como a emergência e o desenvolvimento das organizações transnacionais (de que são exemplos a ONU, a União Européia, a UEO e a NATO), o incremento das vias de comunicação entre os vários países e regiões, a expansão das telecomunicações e das tecnologias de informação, a vigência de certos princípios políticos (direitos humanos, assistência humanitária) e o acesso generalizado à informação.
Um espaço para a ação
Onde começa e onde termina o espaço das lutas em questão?Algumas afirmam opor-se á mundialização, outras postulam outra mundialização, não liberal, outras ainda inscrevem-se no seio da mundialização liberal, não para contestar-lhe o princípio, mas para criticar este ou aquele de seus protagonistas.
A hipótese do movimento social
O movimento social é uma ação coletiva resultante de uma crise, de mudanças profundas num sistema, constitui uma resposta às modificações relativas ou absolutas da situação de pessoas e de grupos, que reagem pela luta.
A experiência do movimento operário
Diz respeito às organizações da classe operária em suas mobilizações, sindicatos e partidos, explica que até os anos 1960, falar de movimentos sociais era sinônimo de falar de classe