Elton mayo - contribuições no campo psicológico
A Idade Moderna foi palco para o desenvolvimento do capitalismo comercial em escala mundial. Nas cidades europeias o serviço livre se tornou predominante e algumas vezes o assalariado. Os movimentos filosóficos como Iluminismo e o Renascentismo repudiavam o trabalho escravo, apoiavam a facilidade de mobilidade social e a extrema valorização da figura humana. Na Idade Contemporânea dois fatores, também vistos como duas “causas sociais”, dão um basta ao trabalho escravo e servil, abrindo espaço para o crescimento do trabalho assalariado. A Revolução industrial e a Revolução burguesa foram o último impulso restante para o pleno estabelecimento do capitalismo comercial e o trabalho assalariado como principal meio para as relações de produção.
Com a convencionalidade do trabalho assalariado vem a importância para a Sociologia de tomar o trabalho assalariado como objeto de estudo, como fato social. E como é um tipo de relação humana que o homem participa politica, social e economicamente, é necessário que haja um estudo aprofundado para regularizar o “controle” da sua prática e de seus efeitos para a sociedade. Surge em 1910 a Teoria Clássica da Administração ( ou Fayolismo), criada por Henry Fayol, caracteriza-se pela extrema ênfase na estrutura organizacional, pela concepção do “homem econômico”, um homem que se torna objeto de estudo o qual possui apenas duas funções elementares, o consumo e a produção. Também é caracterizada por enfatizar a importância de todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção).
A Teoria Clássica da Administração foi alvo de várias críticas como, a manipulação e exploração dos trabalhadores, excessiva unidade de comando e responsabilidade e a inexistência de uma fundamentação científica atrelada a suas concepções, o que não garantia uma aplicação prática.
A Necessidade de uma reformulação