Eletrólise
A palavra eletrólise é originária dos radicais eletro (eletricidade) e lisis (decomposição), ou seja, decomposição por eletricidade, podendo ainda ser chamada literalmente de eletro de composição.
A eletrólise é um processo que separa os elementos químicos de um composto através do uso da eletricidade. Neste processo, ocorre primeiramente a decomposição (ionização ou dissociação) do composto em íons. Posteriormente, com a passagem de uma corrente contínua através destes íons, são obtidos os elementos químicos. O processo da eletrólise é uma reação de oxirredução oposta àquela que ocorre numa célula galvânica (princípio de pilhas e baterias), constituindo um fenômeno físico-químico não espontâneo.
Os processos eletrolíticos são de grande importância na indústria atual e tiveram participação no desenvolvimento de idéias quanta à natureza elétrica da matéria. Entre seus usos está a recarga de baterias e a produção industrial de elementos como o alumínio e o cloro.
As primeiras experiências envolvendo eletrólise foram iniciadas pelo químico inglês Humphry Davy, que em 1807 obteve o elemento químico potássio passando uma corrente elétrica através do carbonato de potássio (potassa) fundido.
Em 1808, através de sugestões dadas por Jöns Jacob Berzelius, Davy efetuou melhorias no processo, e conseguiu isolar outros elementos a partir dos seus óxidos como o magnésio e o bário.
Dependendo do tipo de eletrodo e do modo de obtenção dos íons que constituem o eletrólito as reações que ocorrem no processo eletrolítico são diferentes.
Eletrólise ígnea
É a eletrólise de um eletrólito no estado fundido. O material, antes de ser eletrolisado, é aquecido até a fusão (vira líquido). Este processo é necessário, veja o porquê: o sólido iônico deve ser liquefeito por aquecimento (fusão), pois no estado líquido os íons têm livre movimento para facilitar a deslocagem até os eletrodos e, aí então, se descarregarem.
Exemplo:
Eletrólise ígnea do NaCl. Inicialmente