Eletrolítica
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
BACHARELADO EM QUÍMICA TECNOLÓGICA
TERMODINÂMICA DE UMA SOLUÇÃO ELETROLÍTICA
EXPERIMENTO 7
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA
DISCIPLINA DE PRÁTICAS DE FÍSICO-QUÍMICA
CURITIBA
EXPERIMENTO REALIZADO EM 31/01/2014
1. INTRODUÇÃO
Os equilíbrios químicos são descritos em termos das atividades termodinâmicas das espécies que participam nas reações químicas e, tais atividades dependem das concentrações da espécie por causa de desvios do comportamento ideal do sistema. Estes desvios são a origem da Energia de Gibbs das soluções e, todas as correções estão incluídas em um único coeficiente, o coeficiente de atividade.1 Potencial químico de um elemento é a energia livre parcial molar de Gibbs deste elemento dentro de uma solução. Deste modo podemos considerá-lo a força motriz para a difusão de átomos, num sentido amplo da palavra.
As soluções eletrolíticas contém os íons livres derivados do eletrólito. Quando o eletrólito dissocia parcialmente, estes ions coexistem em equilíbrio com este eletrólito. Devido a existência de íons livres, a solução eletrolítica tem a capacidade de conduzir a corrente elétrica. O potencial padrão de eletrodo, denotado como Eº é a medida do potencial individual de um eletrodo reversível (em equilíbrio) no estado padrão, no qual as espécies eletroativas estão a uma concentração de 1 mol/kg, e gases a uma pressão de 1 bar e normalmente a 25 °C.
Para um soluto não-eletrolítico em solução, do ponto de vista termodinâmico, o potencial químico do soluto na solução varia com o potencial químico padrão, a temperatura e a atividade do soluto.2 Atividade é uma medida do quanto as interações entre moléculas numa solução ou num gás não-ideal desviam da idealidade. A atividade é proporcional à concentração, por um fator conhecido como coeficiente de atividade, que leva em consideração outros íons em solução. Assim, numa solução ideal o