Eletrolise
Para que o processo eletrolítico ocorra, é necessário que a passagem de corrente elétrica seja contínua e tenha uma voltagem suficiente para desencadear a reação. Além disso, ainda é preciso que os íons envolvidos no sistema se movimentem livremente, e isso se dá quando a substância submetida ao processo eletrólítico esteja fundida, que chamamos de eletrólise ígnea, ou em solução aquosa, denominada eletrólise em meio aquoso. A diferença entre elas é que uma ocorre em substância iônica no estado de fusão e outra em solução aquosa.
*Eletrólise ígnea: A palavra “ígnea” vem do latim ígneus, que significa “ardente, inflamado”, pois é preciso aquecer a substância a altas temperaturas para que ela se funda. Esse tipo de eletrólise foi descoberto no início do século XIX e é muito importante porque por meio dela é possível produzir elementos químicos e substâncias simples que não existem na natureza isolados. Ocorre em altas temperaturas e na ausência de água. Nesse tipo de eletrólise o sólido iônico deve estar liquefeito por aquecimento (fusão), para os íons se deslocarem com mais facilidade até os eletrodos e aí se descarregarem. Isso se explica porque no estado líquido os íons têm livre movimento. É um tipo de reação muito utilizado na indústria, principalmente para a produção de