Eletroforese Capilar
Ao longo dos anos, a eletroforese foi sendo aperfeiçoada visando maior eficiência e diminuição dos efeitos térmicos provenientes da aplicação de um campo elétrico. Com o avanço instrumental das técnicas de eletroforese, foi possível a introdução de colunas capilares no sistema eletroforético, resultando na eletroforese capilar.
A eletroforese capilar é uma técnica de separação de alta resolução realizada com íons em solução em uma coluna capilar estreita. Modificações da técnica permite separar também analitos eletricamente neutros. Aplica-se com igual facilidade à separação de macromoléculas como proteínas e DNA; pequenas espécies como Na+ e benzeno. Através da eletroforese capilar pode-se analisar o conteúdo de uma única célula.
O uso do capilar oferece muitas vantagens sobre os outros meios utilizados na eletroforese (placas de gel, papel, etc). A geometria do capilar favorece a dissipação do calor gerado pela passagem de corrente elétrica, consequentemente, separações de alta eficiência podem ser conseguidas em um curto período e com pequena quantidade de amostra e solvente.
Apresenta variedade nos modos de separação que podem ser efetuados em uma única coluna capilar. Dentre os vários modos de separação destacam-se:
Fronteira móvel
Zona
Micelar
Gel
Isotacoforese
Focalização isoelétrica
Eletrocromatografia capilar
Modos de operação em Eletroforese Capilar
Separação
Aplicação
Cromatrografia Eletrocinetica Micelar (MEKC)
Baseada na partição diferencial dos solutos entre a fase movel e uma pseudo fase composta por miscelas cuja mobilidade