Trabalho
Aline Marin, Bárbara Gomes, Bruna Girardi e Ethiane Mezadri
Santa Maria, RS, Brasil
2009
ELETROFORESE
A eletroforese é uma técnica baseada na separação de partículas, que ocorre quando as mesmas são dissolvidas ou suspensas em um eletrólito, através do qual uma corrente elétrica é aplicada. É também usada na identificação de substâncias, no estudo de homogeneidade de sistemas biológicos e na determinação de pontos isoelétricos. Esta técnica consiste na migração de moléculas ionizadas, em solução, de acordo com suas cargas elétricas e pesos moleculares em campo elétrico. Moléculas com carga negativa migram para o pólo positivo (ânodo) e moléculas com carga positiva migram para o pólo negativo (cátodo). Arne Tiselus desenvolveu a eletroforese livre, para o estudo de proteínas em soro (através do qual ganhou o Premio Nobel em 1948), um tipo de eletroforese em que as substâncias a serem separadas estão em solução ou suspensão, e que não emprega suporte. Este método de solução livre era bastante limitado devido a essas soluções estarem sujeitas a uma série de influências físicas do ambiente que lhes causam perturbações, tais como ondas mecânicas e até mesmo movimentos de convecção do líquido pelo aquecimento da solução causado pela aplicação da diferença de potencial. Estas perturbações fazem com que a eletroforese, nessas condições, seja um processo muito pouco reprodutível, com as cargas de mesma natureza não migrando juntas, mas sim, dispersas. Para contornar esses problemas, desenvolveram-se sistemas em que tais perturbações à eletroforese são minimizadas. Esses sistemas utilizam matrizes rígidas - conhecidas como suportes - com as quais a solução interage e que diminuem as perturbações mecânicas e os movimentos de convecção no líquido. Existem diferentes meios-suporte, tais como papel de filtro, sílica gel, membranas de acetato de celulose, gel de