Relat rio eletroforese capilar FINAL
DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM AMOSTRA DE SUCO DE LARANJA POR ELETROFORESE CAPILAR
1. INTRODUÇÃO
Dentre os métodos de separação, a eletroforese consiste numa técnica que separa espécies iônicas, através de um campo elétrico de corrente contínua, em função da velocidade de migração de cada espécie. Esta técnica tem destaque por poder ser utilizada na separação de biomoléculas como: DNA, RNA, proteínas, aminoácidos, carboidratos, entre outros (HOLLER, 2009).
A amostra é adicionada a uma solução-tampão contida num tubo estreito, capilar ou num meio sólido poroso e plano, como um gel semi-sólido por exemplo. Então, aplica-se uma alta diferença de potencial nas extremidades por meio de um par de eletrodos localizados em cada extremidade do sistema. (HOLLER, 2009) O campo magnético faz com que os íons da amostra migrem em direção a um eletrodo de carga oposta. A velocidade de migração de uma dada espécie depende da sua carga e de seu tamanho. Assim, as separações são baseadas nas diferenças na razão carga/tamanho dos analitos, e quanto maior essa razão, mais rápido o íon migra no campo elétrico (HOLLER, 2009). A eletroforese convencional possui uma separação eletroforética lenta, trabalhosa, difícil de ser automatizada e não fornece resultados muito precisos. Sendo assim, houve a necessidade da otimização da técnica e se tem a eletroforese capilar, que fornece separações mais rápidas, com alta resolução, utilizando volumes de amostra extremamente pequenos (HOLLER, 2009). Uma característica particular da eletroforese capilar é o fluxo eletrosmótico. O capilar de sílica quando preenchido por uma solução tampão e exposta a uma alta diferença de potencial entre as suas extremidades gera, em seu interior, um fluxo eletrosmótico provocando a migração do solvente para o cátodo a uma velocidade apreciável, conferindo a técnica a sua rapidez (HOLLER, 2009). A Figura 1 ilustra o