Eletroforese

Eletroforese

Aluno: Guilherme Maxwell Alves Silva
Disciplina: Físico-química
DRE: 112081631
Introdução
A eletroforese é um fenômeno definido como sendo a migração de espécies carregadas eletricamente, que ocorre quando as mesmas são dissolvidas ou suspensas em um eletrólito. Esse fenômeno é utilizado para a análise de macromoléculas, como por exemplo proteínas e ácidos nucleicos.
A técnica foi descoberta e empregada pela primeira vez em 1937 por Arne Tisélius, um bioquímico sueco. O efeito eletroforético tem como base a teoria de Debye-Hückel-Onsager, onde este modelo de dissociação eletrolítica aceita o fato do movimento de partículas sob força eletrostática para um eletrodo de carga oposta quando exposto a uma diferença de potencial em uma solução contendo eletrólitos.
Porém a técnica era pouco utilizada, uma vez que o aparelho era instável e mais significativamente devido a difusão e aquecimento gerados pelo campo elétrico, que comprometiam a separação dos compostos e a sua resolução. Esses efeitos foram minimizados devido a introdução de suporte (gel ou papel), que vai auxiliar a conter o movimento livre dos íons, tendo como consequência direta a diminuição do efeito de difusão.

Arne Tisélius, ganhador do prêmio Nobel no ano de 1948 a partir da descoberta da eletroforese.
Histórico

A partir do uso de suportes, a técnica de eletroforese passou a ser amplamente usado por cientistas. Em 1952, Markham e Smith ao estudar a hidrólise de moléculas de RNA, perceberam que diferentes estruturas tem sua mobilidade diferenciada quando aplicadas a um papel e submetidas a um campo elétrico. Em 1955, Smithies conseguiu maior separação para proteínas no soro humano com o uso do gel de amido.
Em 1967, Loening passou a usar géis de acrilamida com maior resolução e conseguiu também separar de maneira mais eficiente moléculas grande de DNA. Em 1980, tivemos o uso da técnica de eletroforese em campo pulsado, descoberta por