Eletroforese
Eletroforese em gel é uma técnica de separação de moléculas que envolve migração de partículas em um determinado gel durante a aplicação de uma diferença de potencial. As moléculas são separadas de acordo com o seu tamanho, pois as de menos massa irão migrar mais rapidamente que as de maior massa. Em alguns casos, o formato da molécula também influi, pois algumas terão maior facilidade para migrar pelo gel. A eletroforese normalmente é utilizada para separar proteínase moléculas de DNA e RNA. Foi introduzida cientificamente em 1939 por A. Tiselius e A. E. Kabat com o objetivo de separar cutículas orgânicas. A utilização de eletroforese no uso da rotina laboratorial tem sido importante para determinar hemoglobinopatias e talassemias, auxilio diagnostico para doenças especificas, por ex: meloma múltiplo, além de aplicações em lipidogramas, biologia molecular e enzimopatias. Técnicas mais sensíveis, como é o caso de focalização isoelétrica permitem a separação de frações com excelentes resoluções.
Eletroforese em gel de agarose: nesse caso, a agarose é utilizada como gel para a eletroforese. A agarose é um polissacarídeo, e forma uma rede que segura as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, tem-se uma diferença no gradiente de separação. Para preparar um gel de agarose, simplesmente faz-se uma mistura entre o pó de agarose e solução tampão (TBE). Após fundir, coloca-se brometro de etidio, que fara o DNA ou RNA brilhar quando exposto ao UV. Quando a mistura esfriar o gel estará duro. Esse endurecimento é feito em um local apropriado, o mesmo local onde será feita a corrida da amostra. Um detalhe importante é a colocação do pente no gel durante o endurecimento. O pente cria poços que serão utilizados para colocação das amostras.