Elementos Psicológicos Para o estudo da cor, a parte da psicologia que mais interessa é a experimental, que tem como base a observação, as experiências e as deduções na manipulação dos organismos diante do meio que os cerca. Nesse processo de estudo do cérebro como principal responsável pela elaboração do pensamento, Helmholtz analisou a interligação dos dados físicos, fisiológicos e psicológicos na formação das sensações. Porém, a autonomia da psicologia experimental só se estabeleceu com o fisiologista e psicólogo Wilhelm Wundt que definiu a distinção entre sensação, simples resultado da estimulação de um órgão sensorial e percepção, tomada da consciência de objetos ou acontecimentos exteriores. A partir dos domínios da sensação e percepção, o filósofo alemão Ebbinghaus sistematizou o estudo dos processos superiores tomando por base a memória, simultaneamente estudou a teoria das cores e fez pesquisas experimentais referentes à inteligência. Esses estudos ressaltam determinados índices de relação entre percepção e inteligência. Ou seja, perceber mais (ver mais) passa a ser sinônimo de inteligência. No século XX, a psicologia estuda a tonalidade psíquica seguindo o principio de que a funcionalidade da forma não depende da simples particularidade e do número de seus elementos constitutivos, mas sim de sua estruturação, uma vez que qualquer troca de situação na organização da forma origina outra forma, criando uma nova situação. Essa interdependência da parte com o todo levou os psicólogos alemães a considerar os fatos psicológicos como unidades organizadas em determinados padrões e formas. Isto é a teoria Gestalt que possui suporte no estruturalismo que se generalizou como método na elaboração das artes visuais contemporâneas e para os comunicadores atuais que usam a forma e a cor como meio de expressão, focados na funcionalidade dos elementos estruturais. A cor possui sua capacidade de influência psíquica que tende para aspectos emotivos ao passo