eficacia sistema de embalagem
II – GESTÃO OPERACIONAL
Antonio Cabral
Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.
Em artigo anterior foi enfatizada a importância do correto gerenciamento dos custos do
Sistema Embalagem (SE) como forma de aumentar a sua eficácia. O exemplo mostrou que reduções de custo de materiais, conduzidas de forma compartimentalizada e incauta, podem levar a reais aumentos de despesas operacionais.
O artigo faz referência a “um modelo apresentado desde 1998 no curso de PósGraduação em Engenharia de Embalagem da Mauá”, intitulado “Diagnóstico do
Sistema Embalagem” que deve ser aplicado na sua Gestão Operacional.
O Diagnóstico consiste no levantamento estruturado e criterioso de informações que permitem a correta gestão operacional do SE. Os indicadores recomendados são custo sistêmico, formação de competências e inovação, esquematizados nas tabelas 1, 2 e 3 respectivamente. O primeiro deles, detalhado na edição anterior da embanews, requer acompanhamento mensal. Todavia, como nem sempre todas essas informações estão disponíveis, recomenda-se iniciar o processo o mais rápido possível por Compras, Envase / encaixotamento / paletização e Distribuição. O mundo dos custos não deve dominar a gestão, mas ser muito bem dominado por ela!
O mundo dos ganhos, por sua vez, começa a ser edificado no alicerce da competência.
Nonaka (2000) afirma que “a empresa não é uma máquina, mas um organismo vivo e como tal pode desenvolver identidade própria, compreender o seu papel, traçar o seu destino, determinar o ambiente em que quer competir e estabelecer qual a contribuição que quer dar a esse ambiente”. Para o autor, na empresa formadora de competências, a inovação não é atividade específica de um departamento, mas uma forma de comportamento empreendedor comum a todos os funcionários.
Tabela 1: Monitoramento de custos dos componentes do SE.
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