Educar é um processo contínuo que tem por premissa básica garantir o aperfeiçoamento das relações humanas em sociedade. Neste processo é imprescindível a inserção de ações educativas voltadas para uma interação equilibrada e harmônica do ser humano com o ambiente em que se relaciona. Assim, o Ensino de Ciências assume papel fundamental no desenvolvimento do espírito científico do aluno. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001), o Ensino de Ciências Naturais deve contribuir para o desenvolvimento da postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não aceitação a priori das idéias e informações. Possibilitar a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação. O modo como a Ciência tem sido ensinada na escola apresenta algumas deficiências que dificultam a aprendizagem significativa. Na maioria das vezes limita- se à mera transmissão de conteúdos teóricos, que se apresentam aos alunos de forma abstrata, reduzindo e/ou impedindo a compreensão real dos fatos e fenômenos. São diversas as causas das deficiências, entre elas situam-se a ausência de laboratórios de Ciências e carência de recursos didático-pedagógicos, sendo essas as justificativas predominantes para que as aulas práticas sejam desvinculadas do processo de ensino. A partir desse cenário descrito, surgiu o seguinte problema a ser investigado: Os métodos e recursos didáticos utilizados no Ensino de Ciências têm contribuído para o desenvolvimento do raciocínio lógico e do caráter cientifico dos alunos de 6° a 9° ano do Ensino Fundamental? Quais os instrumentos utilizados para avaliar a aprendizagem dos alunos de Ciências? Os professores possuem habilitação específica para atuar no Ensino de Ciências? As atividades práticas possibilitam ao aluno a construção do seu próprio conhecimento? Quais as principais dificuldades encontradas por professores e alunos no processo