Educação
Educação para surdos, para todos.
Na decada de oitenta, iniciamos as discussões sobre Bilinguismo e Educação
Bilinguie para surdos, aqui no Brasil, utilizando a expressão de sá (1998), poderiamos dizer que realizamos uma “Virada Linguística”, uma vez que foram linguisticas, professores e estudantes de letras(Graduandos e Pós Graduandos) que entroduziram novos paradigmas para a educação de surdos, com (S) maiusculo, já que os surdos deixaram de ser rotulados de
DAS, e passaram a ser considerados “Extrangeiros’ em seu proprio pais, minoria linguistica que possuia sua propria lingua, a LSCB, e se assumiram como membros de uma cultura,
Felipe(1988 e 1989).
As comunidades surdas, Felipe (1988), Felipe et al (1991), por identificação, luta, transgressão, libertação, rapidamente atacaram esses paradigmas e tambem levantaram a bandeira pela educação bilinguie, tornando-se seus defensores, exigindo mudanças educacionais e a oficialização das libras, Felipe (1993), CORDE(1996).
O embate entre oralismo, comunicação total e educação bilinguie percorria por todo o brasil. Eventos academicos, trabalhos academicos, monografias, dissertações e teses apresentavam propostas e experiencias.
É preciso que haja um reconhecimento de que os alunos necessitam de apoio específico, de forma permanente ou temporária, para alcançar os objetivos finais da educação e, então, devem ser oferecidos, por exemplo, apoios tecnológicos e humanos. Um desses apoios humanos é o intérprete de língua de sinais, o qual foi incorporado há poucos anos em experiências de educação integradora na América Latina; inicialmente, em nível de segundo grau e universitário, como discute Famularo (1999).
Essa alternativa, usada em diversos países (especialmente nos Estados Unidos) e ainda experimental no Brasil, abre uma série de novas implicações para as práticas pedagógicas. Em primeiro lugar, o espaço escolar tradicional passa a aceitar que outra língua circule no meio