Educação
A Educação é entendida, na sua óptica, como sendo a “[...] influência das coisas sobre os homens [...]”, coisas estas que, por si, são fatos sociais, já que este autor pensa os fatos sociais como coisas. Esta ideia coloca o pesquisador completamente alheio ao fenômeno observado com a perspectiva de que o mesmo não influencie (ou seja influenciado) por estes fatos. Este fato social, em geral, pode ser caracterizado de três formas: geral, exterior e coercitivo.
As crises e os conflitos sociais apresentam causas que podem e devem ser estudadas. Mas isso não significa que se deva proibir o estudo de suas soluções ou remédios.
As principais referências de Durkheim foram Comenius e Pestalozzi, que indagaram – se acerca de como o ensino podia ser ao mesmo tempo elementar e enciclopédico. Fundamentalmente quando tratavam – se de crianças, já compreendia o processo educacional como sendo “a socialização da criança”.
Contudo, o teórico parte do pressuposto de que o indivíduo é produto da sociedade e o processo educacional é um agente determinante nesta formação. Isto fica claro quando afirma que “…cada povo tem a educação que lhe é própria e que pode servir para defini-la, da mesma forma que a organização política, social e moral”. A visão de que a criança é um adulto em miniatura ainda é parte da ideia deste teórico quando afirma que a Educação deve ser exercida pelas gerações adultas sobre as gerações ainda não amadurecidas (as crianças, em geral).
A participação de todas as esferas no processo educacional é de fundamental importância. As pessoas com suas opiniões, o legislador, a administração, os pais e os mestres, têm a cada instante de tomar partido, quer se trate de reformar profundamente as instituições ou apenas de fazê-las funcionar.
A processo educacional intelectual elementar é dividido em duas vertentes: o ensino primário, para a massa, o ensino secundário para grupos mais reduzidos.
Pelo aspecto moral, Durkheim acredita que