Educação
Com a consulta aos pais e a participação de diretores, professores e funcionários é possível construir uma proposta eficaz, que atenda aos anseios da sociedade e às necessidades de aprendizagem dos alunos
Paola Gentile (pagentile@abril.com.br)
A aluna Luciele Pedroso: necessidades conhecidas e atendidas pela equipe escolar. Foto: Tamires Kopp
A aluna Luciele Pedroso: necessidades conhecidas e atendidas pela equipe escolar.
Foto: Tamires Kopp
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, cada escola deve elaborar sua proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso da educação e sabendo o que cada aluno precisa para crescer como estudante e cidadão. Hoje, autonomia é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquiri-la, é necessário ter objetivos claros e saber como alcançá-los. Essas definições, contudo, precisam ser feitas com a participação de todos: "O processo não é fácil, pois envolve sempre muitas pessoas com idéias e visões de mundo diferentes. Mas é a única maneira de construir uma identidade coletiva representativa", afirma Elydio dos Santos Neto, diretor da Faculdade de Educação e Letras da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo, município da Grande São Paulo.
Nessa e nas próximas páginas, você vai conhecer as dores e as alegrias vividas pela equipe de uma unidade da rede municipal de Caraguatatuba, no litoral paulista, ao revisar sua proposta pedagógica entre o final do ano passado e o início deste ano. Mostramos também como duas escolas de Porto Alegre procedem para elaborar sua proposta. As experiências comprovam como cada projeto deve ser único. Finalmente você vai conferir o caminho das pedras para sua escola entrar nesse processo, caso ela ainda não tenha uma proposta estruturada ou esteja planejando rever a já existente.
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