educação
A obra educacional de D. João VI, importante em muitos aspectos, voltou-se para as necessidades imediatas da corte portuguesa no Brasil. As aulas e cursos criados, em diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de formação profissional.
A descentralização da educação básica, instituída em 1834, foi mantida pela republica, impedindo o governo central de assumir posição estratégica de formulação e coordenação da politica de universalização do ensino fundamental, a exemplo do que então se passava nas nações Europeias, nos Estados Unidos e no Japão.
Na década de 1920, devido mesmo ao panorama econômico-cultural e politico que se delineou após a Primeira Grande Guerra, o Brasil começou a se repensar. Inúmeras reformas do ensino primário foram feitas em âmbito estadual. Surgiu a primeira grande geração de educadores, que lideraram o movimento, tentaram implantar no Brasil os ideais da escola nova e divulgaram o manifesto dos Pioneiros em 1932.
A constituição promulgada após a Revolução de 1930, em 1934, consignou avanços significativos na área educacional, incorporando muito do que havia sido debitado em anos anteriores. No entanto, em 1937, instaurou-se o estado novo concedendo ao país uma constituição autoritária, registrando-se em decorrência um grande retrocesso. Após a queda do estado novo, em 1945, muitos dos ideais foram retomados e consubstanciados no Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A constituição de 1988, promulgada após amplo movimento pela redemocratização do país, procurou introduzir inovações e compromissos, com destaque para a universidade do ensino fundamental e