Educação
Para citar as particularidades de cada texto, irei chamar de T1 o texto: O COORDENADOR PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA / Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos – UFMG, e de T2 o texto: O PROFESSOR COORDENADOR PEDAGÓGICO, A ARTICULAÇÃO DO COLETIVO E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS PAULISTAS. AFINAL, O QUE RESTA A ESSA FUNÇÃO? Maria José da Silva Fernandes – UNESP, Campus Araraquara.
Pelo que entendi o T1 trata-se de um texto embasado em uma pesquisa realizada através de um relatório de fim de estágio, na cidade de Belo Horizonte/MG, abrangendo a rede pública e privada. Já o T2 trata-se de um artigo realizado no estado de São Paulo, somente com escolas públicas estaduais.
Ambos os textos deixam explícitos as dificuldades de atuação, tanto do que se diz CP (Coordenador Pedagogico) e/ou PCP (Professor Coordenador Pedagógico), essas dificuldades em resumo são: realizar atribuições que não são do seu cargo, dificuldade de realizar encontros coletivos, ausência de espaço físico adequado, falta de educação continuada, remuneração não adequada.
No T1 em suas observações verifica-se que nas escolas particulares a função CP é exercida por pedagogo, contratado para o cargo de supervisor ou orientador educacional, constituindo um cargo de confiança do diretor, enquanto nas escolas municipais a coordenação pedagógica é uma função exercida por um professor.
No caso da rede privada, talvez mais preocupada com resultados, a presença de um profissional qualificado no cargo de supervisor, mostra ser uma opção que busca a eficiência dos processos de ensino, baseada na tradição de suas