Obediência
O desejo de ser aceite leva, algumas vezes, o indivíduo a obedecer, submetendo-se às ordens dos outros. Trata-se de indivíduos que são incapazes de exprimir as suas opiniões ou tomar atitudes em desacordo com o grupo de que se sentem dependentes. Incapazes de tomar decisões, curvam-se às exigências dos outros, esperando vê-los agir para saberem como fazer. Fugindo à rejeição social com medidas meramente defensivas, tais pessoas manifestam exagerado servilismo de condutas, que não podem ser consideradas como exemplos de comportamentos socialmente adaptados.
No que respeita à atitude de obediência, os trabalhos mais conhecidos devem-se a Stanley Milgram, professor da Universidade de Yale.
Conclusão:
A obediência é a tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções ditadas por outrem. A obediência é uma mudança de comportamento em resposta a ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade. Alguma obediência é necessária para que uma sociedade ou um grupo funcionem, mas a obediência acrítica pode conduzir a comportamentos e práticas atrozes, desumanas. O problema da obediência é o de saber até que ponto é legítimo obedecer. A obediência é a tradução comportamental da influência social na sua forma mais direta e poderosa.
OBEDIÊNCIA - FATORES
A obediência é uma mudança de comportamento em resposta a ordens e instruções de alguém reconhecido como autoridade, é a tradução comportamental da influência social na sua forma mais direta e poderosa.
Alguns fatores que influenciam a obediência podem ser os seguintes:
a) Proximidade com a figura de autoridade: Quanto mais próxima estiver a figura da autoridade, maior é a obediência: as pessoas sentem-se mais intimidades e obedecem mais.
b) Legitimidade da figura de autoridade: Quanto mais for reconhecida a autoridade, quanto maior for o seu estatuto, o seu reconhecimento e saber, maior é a obediência.
c) Proximidade da vítima: Se houver contacto