educação

Alguns filósofos garantem que brincar é a base da cultura de um povo, de maneira que a brincadeira desempenha um importante papel na formação da criança. É por meio desta que ela compreende o mundo ao seu redor. A brincadeira é o laboratório, lugar destinado às pesquisas e experiências.
Além disso, brincar é um momento em que os pais podem estar com seus filhos. Nas palavras de Froebel (1782-1852) o primeiro educador a enfatizar a importância do brinquedo e do lúdico na educação infantil, a brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância.
Nicolau (2008) em seus estudos, afirma que, quando a criança está brincando ou jogando, libera suas energias e pode transformar uma realidade difícil, pois ela imita e representa as interações presentes na sociedade na qual vive.
Os jogos que acontecem no pátio da escola espontaneamente possibilitam a vivência de situações e a construção de conceitos que envolvem correspondência, ordenação, seriação, classificação, adição e outros. De acordo com Cunha (1998, p.6):

É de fundamental importância que as crianças participem ativamente do desenvolvimento dos jogos, desde a apresentação do jogo, a discussão das regras, as possibilidades de jogar até a participação, para as relações interpessoais e intrapessoais do desenvolvimento global da criança.

Lopes (2010) destaca que é muito fácil e eficiente aprender por meio dos jogos e isso é válido para todas as idades, desde as classes de Educação Infantil até a fase adulta. O jogo, em si, possui componentes do cotidiano.
O envolvimento com o jogo pode despertar o interesse do aprendiz que se torna sujeito ativo do processo, sendo a confecção dos próprios jogos ainda muito mais emocionantes do que jogar.
Piaget (1971) realizou um estudo mais significativo sobre o jogo infantil. Neste, ele analisa e esclarece as relações entre o jogo e o funcionamento intelectual. Também interpreta os jogos no contexto do pensamento da criança, distinguindo seis