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GERENCIAR PESSOAS
É PISAR EM OVOS?

Não, entendo que não. Gerenciar pessoas é mais fácil do que os teóricos da administração pregam por aí. No entanto, é preciso ter um pouco de conhecimento sobre comportamento humano, cultura organizacional e, sobretudo, ter respeito e crença no ser humano que habita o profissional, seu colaborador. O gerente, para ser bem sucedido em sua missão, precisa ser humilde e entender que, indistintamente, todas as pessoas desejam ser amadas, reconhecidas e valorizadas, tanto do ponto de vista pessoal, quanto do ponto de vista profissional. O que ocorre é que, culturalmente, as empresas elevam aos cargos de gerências pessoas que apenas assumem esta função por serem bons técnicos, e na maioria das vezes, possuem certas habilidades para gerir processos, e não possuem estas mesmas habilidades para gerenciar pessoas. Por isso as empresas têm em seus quadros gerentes despreparados, prepotentes e até mal resolvidos como pessoas humanas, os quais mesmo inconscientes, transmitem uma sensação de desconfiança, medo, causando uma grande insegurança no seu ambiente de trabalho e, por conseguinte, contaminando todos os demais membros da sua equipe. Entendo que para se criar um clima agradável e propício que resulte em produtividade e qualidade dos bens e serviços produzidos, faz-se necessário descentralizar as atividades e criar um clima de respeito e confiança mútua, no qual o empregado não precise mentir, nem usar de subterfúgios, como por exemplo, para se ausentar do trabalho, quando de fato assim tiver que agir, por motivo de força maior, e o gerente por sua vez, não fique desconfiado quanto aos reais motivos dessa ausência. O comprometimento mútuo gerente / empregado com os destinos e a missão da empresa são fundamentais para a sobrevivência desta, neste cenário de alta competitividade e transformações rápidas, em que já não existe mais o consumidor fiel e até de carteirinha como existira no passado. Um profissional reconhecido e