Educação
2.7 Ensinar exige alegria e esperança. Há uma estreita relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança faz parte da natureza humana. A esperança de que (juntos) professor e alunos podem aprender, ensinar, produzir, e, juntos igualmente resistir aos obstáculos é a nossa alegria. O ensinar busca a conscientização das pessoas, pois o ser humano que tenha esperança é capaz de mudar realidades. A desesperança é a negação da esperança. A esperança é um condimento indispensável à experiência histórica, sem ela não haveria História, mas puro determinismo.
2.8 Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível.Aqui, Freire, fala da necessidade de não aceitar o determinismo como um modo de explicação das desigualdades no mundo, mas como sujeitos interventores. Não visa a adaptação e sim a intervenção (mudança) na realidade. Como educadores devemos conhecer nossos alunos, não podemos desconsiderar os saberes dos grupos populares e a realidade histórico-político- social vivida por eles, pois todos estão inseridos num ciclo de aprendizagem. A essa atitude, corresponde a expulsão do opressor de dentro do oprimido. Mudar é difícil mas é possível, e a partir disto vamos programar nossa ação político-pedagógica. EX: o que nos traz o conhecimento sobre a realidade dos terremotos.
2.9 Ensinar exige