replicacao
CAPÍTULO 5
Alterações genéticas ocasionais aumentam a sobrevivência a longo prazo de uma espécie; entretanto, a sobrevivência de um organismos requer alta estabilidade genética. Existem vários processos genéticos para a correção de erros, mas, quando algum desses mecanismos falha, resultam em uma alteração permanente no DNA, chamada genericamente de mutação. A taxa de mutação é a proporção na qual alterações visíveis acontecem no DNA. Como a maioria das mutações é prejudicial, espécies não conseguem viver com taxas acumuladas.
As células de um organismo podem ser de duas formas: germinativas, que irão transferir informações genéticas do progenitor para os seus descendentes, e as somáticas, que irão formar o organismo. Ambas precisam ser protegidas contra mutações, para promover a manutenção da espécie e evitar proliferação de células variantes no organismo.
MECANISMOS DE REPLICAÇÃO DO DNA
A replicação da dupla-hélice de DNA é um processo semiconservativo, uma vez que a nova molécula formada herda uma fita da molécula base e a outra fita é polimerizada pela DNA polimerase a partir de nucleotídeos livres. No processo, forma-se a forquilha de replicação, que é a região onde a nova fita está sendo formada; duas forquilhas movem-se em direções opostas em um cromossomo circular. O sentido antiparalelo das duas fitas provoca um problema: nesse caso, o mecanismo necessitaria que uma fita fosse polimerizada no sentido 5’-3’ e a outra no sentido 3’-5’, o que não é possível, pois a DNA polimerase só possui atividade polimerase no sentido 5’-3’. Isso explica a existência de dois tipos de fita em uma forquilha: (1) Líder: Sintetizada continuamente, na mesma direção do crescimento da cadeia de DNA; (2) Retardada: Fita de crescimento descontínuo, na direção oposta ao crescimento da cadeia de DNA; ocorre a formação dos fragmentos de Okasaki.
A polimerase por si só sintetiza apenas um pequeno segmento de nucleotídeos e logo se dissociam do