resenha- oficio de mestre
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA
RESENHA DO CAPÍTULO: A INCORPORAÇÃO DA FENOMENOLOGIA E DO MARXISMO NO ESTUDO REGIONAL.
BELÉM
2013
RESENHA DO CAPÍTULO: A INCORPORAÇÃO DA FENOMENOLOGIA E DO MARXISMO NO ESTUDO REGIONAL.
BELÉM
2013
Referência Bibliográfica:
LENCIONI, S. A incorporação da fenomenologia e do positivismo no estudo regional. in:__. Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 1999
RESENHA:
Com os avanços, descobertas e experiências com a ultrapassagem das barreiras terrestres, como a ida do homem à lua, por exemplo, a partir de 1961, o mundo começou a ter a consciência de que era um todo e de que o progresso estava adiante. O progresso técnico e cientifico, o desenvolvimento econômico e social começaram a ser questionados, assim como as críticas ao positivismo passaram a ser constantes e então outras correntes do pensamento geográfico começaram a se desenvolver. Diante do estudo regional, pode-se dar ênfase à fenomenologia e ao marxismo, que tiveram grande importância na construção de novos parâmetros ao estudo regional.
Com o intuito de fundar uma nova base racional, Edmund Husserl concebeu a fenomenologia como um método de investigação que buscou captar a essência das coisas, tendo como referencial o estudos dos fenômenos, os objetos e as suas relações. Diante de uma incorporação à geografia, feita a princípio por Julian Wolpert, com seus estudos sobre migração, a fenomenologia passou a fazer parte dos trabalhos geográficos que passaram a discutir sobre o comportamento do homem ante a natureza.
A geografia passou a ter uma inspiração fenomenológica, levando em consideração as representações que os indivíduos faziam do espaço, procurando demonstrar a importância dos estudos mentais, a partir dos “mapas mentais”. Contudo essa perspectiva se opôs à Nova Geografia, incorporando aspectos estéticos