educação
A escola como adquire a principal função que é de estimular o aprendizado, busca compartilhar essa tarefa com a família, pois como defende Carvalho (2004), a política de incentivo a participação familiar, pressupõe aquilo que ela quer construir: continuidade cultural e identidade de propósitos entre famílias e escola. Citação curta indireta.
No entanto a escola possui um modelo referencial de família: aquela tradicional, baseada no núcleo marido, esposa e filhos, onde a mulher desempenha o papel de mãe e dona-de-casa, responsável pela maior parte da educação dos filhos e ao homem o ofício de provedor do lar.
Desconsiderando os avanços sofridos nas últimas décadas que deram origem a novas estruturas familiares: família homoafetivas, recompostas, monoparenteral, recasadas, mães solteiras, produções independentes, “filhos netos”, entre outras.
Mesmo assim a escola continua a chamar “pais” e “mães” a participarem de reuniões e comemorações de datas festivas, pois como advoga Carvalho (2004, p. 46) “o uso do termo genérico pais esconde a condição de sexo-gênero da participação familiar”. Citação curta direta
Pior ainda, Carvalho (2004, p.44) diz que “as professoras culpam a família pelas dificuldades dos estudantes”. Além de possuírem crenças pessimistas como alega Yunes e Garcia (2007, p. 451) sobre a “nova configuração” familiar que aliada a outros aspectos, são caracterizadas como “desorganizadas”, “desviantes” e “instáveis”. Citação curta