Educação
Ao longo do século XX, em praticamente todo o mundo, o aumento da população idosa suscitou o aparecimento de novas maneiras de encarar a velhice. Sob a influência do progresso tecnológico e social que se refletiu em aumento da expectativa da vida e na melhoria da qualidade de vida, aos poucos foi sendo revisto o conceito clássico segundo o qual a longevidade é algo negativo.
Simultaneamente a esta revisão, a importância da educação ao longo da vida foi sendo revisada, tendo em vista que o aprender não é um fim em si mesmo, mas um vínculo através do qual uma pessoa pode encontrar uma variedade de objetivos pessoais e de crescimento.
Neste contexto social cercado de mudanças, surgem métodos de pesquisa avançados e oportunidades para continuar a aprender durante a velhice. O desenvolvimento ao longo da vida não implica, necessariamente, doenças e afastamento, a velhice como fase do desenvolvimento humano, permite não só a ocorrência de perdas, mas também de ganhos. Esse paradigma dá grande ênfase à atuação da educação como instrumento de promoção de uma velhice bem-sucedida, isto é, com boa qualidade de vida biológica, psicológica e social. As oportunidades educacionais são apontadas como importantes antecedentes de ganhos evolutivos na velhice, justamente por intensificarem os contatos sociais, a troca de vivências e de conhecimentos e por promoverem o aperfeiçoamento pessoal.
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Idoso e ambiente urbano
O envelhecimento sendo um fenômeno inerente ao processo de vida, não é um “acidente de percurso” e sobrevém de um determinado programa de crescimento e maturação em várias dimensões, pois mesmo levando em conta a sua universalidade, ele vai variar de indivíduo para indivíduo.
A saúde das pessoas de todas as idades está sujeita à influência de variáveis físicas e psicossociais presentes no ambiente. Para os idosos fatores como a redução da capacidade de responder ao stress, o aumento da frequência e multiplicidade de perdas e